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ENTENDENDO A LETRA | CLARA NUNES - FEIRA DE MANGAIO DE SIVUCA

ENTENDENDO A LETRA | CLARA NUNES - FEIRA DE MANGAIO DE SIVUCA

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TitleENTENDENDO A LETRA | CLARA NUNES - FEIRA DE MANGAIO DE SIVUCA
AuthorLigado na Letra
Duration6:36
File FormatMP3 / MP4
Original URL https://youtube.com/watch?v=5Bw9KusDGCk

Description

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Essa música sempre me emocionou e fazer essa adaptação para o português me deixou muito feliz. Espero que curtam como eu curti cantá-la. Força Sempre!!!

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***Produção e Apresentação: Marcos de Freitas
#Sivuca #ClaraNunes
Vídeo Clip Feira de Mangaio (Clara Nunes e Sivuca): https://www.youtube.com/watch?v=V0KLXs0SCpE

A música "Feira de Mangaio" é um baião/
forró composto por Severino Dias de Oliveira,
conhecido como Sivuca, e por sua esposa,
Glorinha Gadelha, em 1979. Foi posteriormente
incorporada ao repertório de Clara Nunes,
fazendo bastante sucesso no LP "Esperança" (1979).
Trata-se de um clássico da música nordestina,
que apresenta os produtos que são
comercializados pelos mangaieiros nas
feiras livres, que podem ser entendidas
como verdadeiros celeiros culturais.
Quem disse que a inspiração escolhe
local e hora pra chegar?
Nova York foi o cenário de inspiração
deste clássico do nosso forró,
por incrível que pareça.
Feira de Mangaio retrata fielmente
as feiras típicas das cidades
do sertão nordestino.
Esta espécie de shopping a céu aberto
tem uma grande disponibilidade de produtos,
vende-se de tudo, legumes, raízes, frutas,
grãos inteiros e moídos, ovos, carnes,
embutidos, temperos, doces e chás.
Há sempre um tocador de viola, cantando ritmado
os versos de sua poesia, na divulgação do seu cordel.

“Fumo de rolo, arreio e cangalha..."

Toda dona de casa sabe onde tem que ir
quando quer comprar produtos frescos
e mais baratos, vindos diretamente
do campo. Aqui em São Paulo é muito comum
as feiras de bairro. Cada dia da semana,
o evento se realiza num local fixo,
já predeterminado, devendo o interessado
consultar a programação
disponível no site de cada prefeitura.
Recordo minha infância vivendo numa casa
na rua da feira. Nosso pai acordava
os filhos homens mais velhos, bem cedinho,
para ajudá-lo a fazer a compra
dos mantimentos. Ele mesmo fazia nosso café
da manhã e pedia pressa para não
perder tempo. Ele, que gostava de adquirir
produtos mais saudáveis,
sem agrotóxicos, queria comprar as primícias
ofertadas pelos feirantes.
Quando nossa mãe acordava, junto com nossas
irmãs, já estávamos de volta,
com as bolsas cheias de frutas, verduras,
ovos da roça e uma boa variedade de grãos.

“Moleque sai daqui, me deixa trabalhar..."

O feirante começa a armar suas barracas
nas primeiras horas da madrugada,
por isso é comum trazer mulher e filhos,
que terminam envolvidos no comércio
ao ar livre.

“Tinha uma vendinha no canto da rua..."

Não se sabe se o vendedor da Feira de Mangaio
ia à vendinha somente
para olhar Maria. E, inibido que parecia ser,
disfarçava sua admiração
tomando uma dose de aguardente, talvez pra criar
coragem de fazer um galanteio
pra sua musa. De outra feita, creio que ele
ia mesmo saborear o néctar
da cana de açúcar, e Maria era um estímulo a mais.
Como a cachaça é um
hábito do nordestino, há sempre um vendedor
de pinga, de licor de jenipapo ou de umbu.

“Cabresto de cavalo e rabichola...”

Quem é de outras regiões deve ficar admirado
com a pluralidade de uma feira como esta.
Ela também se presta a vender itens para
montaria, chinelos de sola e de borracha,
filtros de água, panelas de ferro,
de alumínio e de barro, além de vender
querosene e pavio, já que muitos
rincões não têm luz elétrica.

“Menino vou-me embora/Tenho que voltar...

Acabada a feira, o feirante volta pro campo
para tocar suas atividades. Muitas vezes,
por falta de ter um animal de tração,
ele mesmo é que tem que arrastar o
arado para preparar a terra para o semear.
O chinelo de dedo
(Alpargata é a marca, e é comum a troca
do produto pela marca)
é o companheiro inseparável.

“Porque tem um sanfoneiro no canto da rua...

Maria de Joá e Zefa de Purcina são expressões
comuns usadas para nominar
pessoas no Nordeste. Associado ao nome de batismo,
segue o genitivo,
normalmente referindo-se ao nome da mãe
ou do pai da pessoa.
Um sanfoneiro fazendo floreio e
uma mulher rendeira não podem faltar numa
“feira de mangaio”. Nada está mais entranhado
na cultura do nosso povo
que estas duas artes.
A sanfona, com o sopro dos foles,
enche de alegria a vida das pessoas
que vem e vão por entre as barracas
dos mangaieiros. Nesta tocada não pode
faltar o forró e também o baião,
o xote e o xaxado – os ritmos locais.
Agradecemos a Sivuca e a Glorinha Gadelha
pela confecção de uma música tão rica
como "Feira de Mangaio" e pela produção
de tantas outras músicas que
contribuem de forma significativa
para a cultura...

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